Imagine-se começando a esquecer coisas eventuais do dia-a-dia, depois esses esquecimentos passando a ser frequentes, e de repente quando se depara com a realidade você esqueceu as coisas mais simples: como se alimentar, se já fez a refeição, como usar um garfo, como mastigar.
Imagine o quanto é diferente a visão desse mundo. Não me refiro à “estar preso ao passado” – por mais que as memórias sejam desse tempo cronológico, mas sim, uma visão de amor e de viver um dia de cada vez.
Muitos podem enfrentar essa doença bem e outros não – tanto o paciente diagnosticado com demência de Alzheimer quanto seu cuidador e familiares. Há uma série de novos fatores que a família precisa aprender a lidar com eles. É necessário se colocar no lugar do outro, depositar todo o amor que um dia recebeu, como um autor desconhecido poetou:
“Da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada, te peço que me acompanhes para terminar a minha. Trata-me com amor e paciência, e eu te devolverei sorrisos e gratidão, com o imenso amor que sempre tive por ti”.
Tenha amor por essa pessoa, para que ela sinta que não está sozinha ali!
Como a Nutrição pode ajudar?
Na nutrição há diversos fatores que podem auxiliar o paciente já diagnosticado, bem como para prevenir quem tem tendência a ter a doença.
Hoje quero lhe deixar um recado: tenha paciência com o paciente na hora das refeições e não o force a comer.
Tente entender o porquê dele não querer fazer aquela refeição:
- A comida pode estar muito fria ou muito quente?
- O gosto pode não estar bom para ele?
- Será que ele tem memórias negativas daquele alimento e por isso não consegue comer?
- Ou apenas está confuso de como fazer?
Por isso…
hoje lhe aconselho a ter calma.
Experimente a comida, veja a que temperatura está.
Saiba escuta-lo na hora que reclama do sabor.
Se ele estiver confuso sobre como proceder, apenas diga a ele “Pegue o garfo, coloque um pouco de comida, leve a boca” e se necessário demostrar como faz!
Encorajamento
Uma dica de grande valia é encoraja-lo a fazer as refeições, levando-os a independência para comer, como por exemplo, oferecer sanduíches e finger foods, como: nuggets, tiras de peixe ou vegetais para que eles se sintam importantes e autônomos.
Alimentação é Afeto!
Essas são apenas algumas das várias estratégias que podemos utilizar. Aqui quis compartilhar contigo essas informações para que você saiba o quão importante é a alimentação na vida: é memória, é afeto, é sabor, é nutrição e é suprir a fome.
*Tanto quanto qualquer um, passar em um nutricionista é de grande valia para o sucesso no tratamento.
Um beijo no coração!
Stephanie Campos
Nutricionista – CRN-3 49561/P
Atendimentos em: São Paulo- Sp, clínica localizada em Santana e Santa Cecília.
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Para maiores informações, entrar em contato via email: stephaniecamposs@hotmail.com